sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Poema em Traços…

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Descobri a existência de Kurt Halsey através de uma comunidade do Orkut (Relembrando: Orkut, aquela rede social que você costumava usar antes do “boom” do Facebook) há três anos, se não me trai a memória. Muito provavelmente você já conhece seu trabalho, mesmo  sem nunca ter ouvido seu nome.

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A primeira coisa que me chamou atenção em seus desenhos foi à simplicidade, a expressão tímida, a forma simples e sofisticada ao mesmo tempo.

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Kurt Halsey Frederiksen é um artista (vegetariano) americano, que se usa de lápis, pincel e nanquim (material corante preto originário da China) para passar sentimentalismo  de uma forma leve, expressiva e charmosa. Na época do colégio ele já pintava e mais tarde formou-se em Belas Artes no Minneapolis College of Art and Design Segundo Kurt: “Influenciado pela minha mente super sensível e  perdidamente romântica, eu presto atenção demais nas pequenas coisas da vida e nas relações entre duas pessoas. Na necessidade constante de reafirmação, explicação, proximidade e atenção, minhas pinturas são feitas”

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    É impossível não se encantar por seus desenhos. Eles retratam sentimentos como tristeza, alegria, medo, solidão,  lembranças, mágoa e principalmente o amor, amor e os “...” que o acompanha. Alguns deles acompanhamos de uma frase deixando um clima de “pensamento no ar”. E afinal, quem nunca sentiu sentimento algum não vive! (ênfase no ponto de exclamação)

    Particularmente falando, o meu preferido é o que se encontra como imagem no “quem sou eu” deste blog. Ter vagalumes na cabeça é uma expressão genial para algo sem explicação. Ou seja, é uma forma simples de descrever em traços o emaranhado de coisas, idéias, sonhos, desenhos e “…” que existem dentro da minha mente. Como um vagalume guardado em um potinho, minha “desorganização mental” guardada na minha cabeça.

     

    Pelo site oficial “http://www.kurthalsey.com” pode se conferir o trabalho e até comprar algumas coisinhas (consumismo se manifestando), que vão desde pinturas, quadros até calendários, colares, bolsas, camisetas.

    quarta-feira, 7 de setembro de 2011

    Ouvir Estrelas. Por R$ 0,00

     

    fe Na minha infância e antes de começar a trabalhar e ter dinheiro para comprar meus livros, o único livro que habitava minha residência era um de poemas de Olavo Bilac. Meus pais, como a maioria de sua geração aqui do interior, que vivia na roça não tiveram a oportunidade de estudar (o que não significa que não sejam inteligentes cada um a sua maneira). Por isso, talvez, a minha casa nunca foi repleta de livros, mas o Olavo estava lá, o tempo todo.

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    Com suas páginas amareladas e quase caindo este livro sempre me intrigou, isolado no seu canto ele sempre foi “algo a mais”. Antes mesmo de eu “pegar” gosto pela leitura, ele ficava lá no fundo de uma gaveta, perdido em algum armário, mas sempre esteve por perto (e nunca em silencio)

    Um poema em especial me chamava à atenção, “Ouvir estrelas”:

     

    "Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
    Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
    Que, para ouvi-las muita vez desperto
    E abro as janelas, pálido de espanto...

    E conversamos toda noite, enquanto
    A Via Láctea, como um pálio aberto,
    Cintila. E, ao vir o sol, saudoso e em pranto,
    Inda as procuro pelo céu deserto.


    Direis agora: "Tresloucado amigo!
    Que conversas com elas? Que sentido
    Tem o que dizes, quando não estão contigo?"


    E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
    Pois só quem ama pode ter ouvido
    Capaz de ouvir e de entender estrelas".

     

    Estrelas. Cada pessoa tem sua própria opinião para o que elas são, representam ou alguns nem notam sua presença. Para mim, (se não se quer saber o que acho delas, o que esta fazendo aqui?!) as estrelas são incríveis, algo mágico. Eu sei que é muito “romantismo” de minha parte dizer que elas são mágicas, mas o que vou fazer se são mesmo? Amai para entendê-las!

    Pensar que acima de mim, pode existir algo de tão brilhante, tão enigmático e cintilante e que perto de tantas e tantas eu sou apenas mais um pontinho por aí.

    E você, o que ouve das Estrelas?

     

    domingo, 21 de agosto de 2011

    Ser chamado de Sr. por R$ 35,90

     

    Sinopse: Segundo episódio da série As aventuras de Sharpe conta a história do jovem Richard Sharpe, no ano de 1803, na Índia. Já com a insígnia de sargento, Sharpe se vê no meio de um episódio de traição quando um oficial inglês amargurado une-se às forças mercenárias da Confederação Mahratta, determinado a expulsar os britânicos do continente asiático. Ocorre então a sangrenta Batalha de Assaye. Jurando caçar o vira-casaca, Sharpe mergulha de cabeça na violenta batalha, acompanhado por Sir Arthur Wellesley, na luta mais feroz de sua carreira. A série As aventuras de Sharpe volta o olhar para a ocupação britânica da Índia e o Imperialismo europeu serve de base para uma saga que se estende por mais de vinte volumes com o jovem Richard Sharpe - recruta analfabeto a serviço de Sua Majestade - como herói.

     

    Triunfo de Sharpe, O: As Aventuras de Sharpe - vol. 2

     

    Título: O Triunfo de Shape

    Autor: Bernard Cornwell

    Editora: Record

    Número de Páginas: 406

    Preço: R$ 35,90

     

     

     

    O livro se inicia quatro anos após o término do anterior (O tigre de Sharpe), Richard Sharpe vive bem, como sargento, de uma forma bem tranqüila. A “emoção” começa quando acontece uma emboscada comandada por Dodd e Sharpe é o único sobrevivente que finjiu estar morto.

    Dodd, traidor do exército britânico, (para mim) é de longe o melhor personagem do livro, em alguns momentos superando o próprio protagonista. Ele tem a “vivacidade” em sim, quer matar, quer conquistar, quem lutar e faz o que quer que seja para vencer. Mas não vence (ainda).

    Uma coisa me intrigou muito no livro: porque Hakeswill sobreviveu aos tigres? (se você leu o livro sabe do que estou falando, se não, pense na indignação de ver alguém ser jogado aos tigres e sobreviver.) Isso me pareceu demais até para Bernard.Richard Sharpe, não é um personagem que ama a guerra, a luta, o sangue, mas que quando se vê obrigado a lutar, mas isso se faz com uma voracidade impressionante, as lutas são descritas com detalhes que faz com que se “veja” a sua rapidez. Sua maior guerra é no dia a dia, não com os inimigos da frente de uma batalha e sim com os “colegas” do próprio regimento.

    A meu ver, “O Triunfo de Sharpe” não mantêm o mesmo nível de empolgação com qual a série começou. O livro traz, como todo livro de Bernard relatos históricos de detalhes incríveis e guerras encantadoras (sim, acho guerras na ficção encantadoras), tudo isso é uma mistura perfeita para gerar empolgação, mas nem sempre é o que acontece.

     

    “— A guerra é uma coisa muito curiosa, senhor — disse Sharpe.

    — E você gosta dela? — perguntou Sevajee.

    — Não sei exatamente, senhor. Não vi muita guerra. — Uma breve

    escaramuça em Flanders, a vitória rápida em Malavelly, o caos na queda de  Seringapatam, o horror de Chasalgaon e a escalada feroz de hoje, essa era toda a  experiência de Sharpe com a guerra. Sharpe juntou todas essas lembranças e  tentou extrair delas algum padrão que lhe dissesse como deveria reagir quando a  próxima onda de violência explodisse em sua vida. Pensava que gostava da guerra, mas estava vagamente cônscio de que talvez não gostasse.

    — E o senhor? — perguntou a Sevajee.

    — Eu amo a guerra, sargento — foi a resposta simples do indiano.”

    sexta-feira, 12 de agosto de 2011

    Morte ou Glória! Por R$ 43,90 (As aventuras de Sharpe)

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       Título: O Tigre de Sharpe

       As aventuras de Sharpe – vol. 1

       Autor: Bernard Cornwell

       Editora: Record

       Número de Páginas: 402

       Preço: R$ 43,90

     

    Sinopse: Em "O Tigre de Sharpe", Cornwell volta o olhar para a ocupação britânica da Índia. O Imperialismo europeu serve de base para uma aventura que se estende por mais de vinte volumes com o jovem Richard Sharpe - recruta analfabeto a serviço de Sua Majestade - como herói. Integrante de uma expedição enviada para derrubar o sultão Tipu e expulsar os franceses da Índia, Sharpe luta as mais incríveis batalhas. Neste primeiro volume da série, Sharpe, fingindo-se de desertor, deve penetrar a cidade do sultão e fazer contato com um espião escocês aprisionado. Se for bem-sucedido, ganhará suas divisas de sargento. Se fracassar, será entregue aos cruéis executores de Tipu ou aos seus tigres devoradores de homens. Neste mundo exótico e misterioso, um passo em falso significa a morte. A situação se complica ainda mais quando Sharpe descobre que deve lutar contra seus velhos camaradas para salvar o próprio pescoço. E ao mesmo tempo em que executa sua missão, Sharpe fica de olhos abertos.

    “O Tigre de Sharpe” é o primeiro volume da série “As Aventuras de Sharpe” de Bernard Cornweel, autor conhecido e consagrado por seus romances históricos como “As crônicas de Artur” e “Crônicas Saxônicas” (meus favoritos).image

    O livro se passa durante a ocupação britânica da Índia, o personagem principal é analfabeto e ambicioso integrante de uma expedição enviada para derrubar o sultão Tipu (o cheio de jóias e Tigres). As batalhas do livro são incríveis e seus mínimos detalhes fazem com que ela pareça real.

    Richard Sharpe é um herói humano, tem defeitos, consegue achar sorte em seu azar, busca a glória, subir na vida e aceita qualquer oportunidade que tenho para isso, mesmo que as chances de sair vivo sejam insignificantes.

     

    “Sharpe empertigou-se e sorriu para Tipu.

    — Bastardo — disse ele, vendo o brilho de luz refletida no rubi no capacete de seu inimigo. — Bastardo — repetiu.

    Restava a Sharpe um mosquete. Tipu estava empunhando um rifle. Sharpe caminhou à frente.

    Tipu reconheceu as feições severas na escuridão. Sorriu. O destino era realmente estranho, pensou. Por que não matara este homem quando tivera oportunidade? Atrás dele, sua guarda pessoal estava morrendo e os casacas vermelhas vitoriosos saqueavam seus corpos, enquanto à sua frente se abriam a liberdade e a vida, exceto pelo único homem a quem Tipu oferecera misericórdia. O único homem.”

     

    Sharpe consegue a Glória final, das jóias de um morto.

    domingo, 31 de julho de 2011

    “O auto corre. Eugênio sofre. As estrelas cintilam.” Por R$ 31,90

     

    Título: Olhai os lírios do campo

    Autor: Erico Verissimo

    Editora: Companhia das letras

    Número de páginas: 288

    Preço: R$ 31,90 (se você não tiver alguém que te dê de presente)

     

    “Olhai os lírios do campo”, foi uma surpresa para mim. Literalmente. Ganhei de uma pessoa a quem quero muito bem e que tem um ótimo gosto literário. Gosto literário este, que adora Erico Verissimo e que me fez descobrir o quanto ele é realmente bom.

    Desde as primeiras páginas pude perceber como é fácil gostar de Erico, do seu jeito simples, de suas entrelinhas, de seus personagens que insistem em dizer “eu tenho um pouco de você” e de tantas outras coisas que me fizeram concluir que não somente o livro é excelente, mas o autor de uma grandiosidade infinita.

    “...Se naquele instante - refletiu Eugênio - caísse na Terra um habitante de Marte, havia de ficar embasbacado ao verificar que num dia tão maravilhosamente belo e macio, de sol tão dourado,os homens em sua maioria estavam metidos em escritórios, oficinas, fábricas... E se perguntasse a qualquer um deles: "Homem, por que trabalhas com tanta fúria durante todas as horas de Sol?" - Ouviria esta resposta singular: "Para ganhar a vida". E no entanto a vida ali estava a se oferecer toda, numa gratuidade milagrosa. Os Homens viviam tão ofuscados por desejos ambiciosos que nem sequer davam por ela. Nem com todas as conquistas da inteligência tinham descoberto um meio de trabalhar menos e viver mais. Agitavam-se na terra e não se conheciam uns aos outros, não se amavam como deviam. A competição os transformava em inimigos.”

    image Lançado em 1938, o livro narra a história de Eugênio, sua “luta” pessoal para tentar “ser alguém” e a trajetória de suas idéias iniciais que dinheiro é a fonte de felicidade a indivíduo seguro de si e aceitar seu verdadeiro eu (olha que coisa profunda). Os personagens são a grandiosidade do livro, nenhum deles é totalmente bom ou ruim, nenhum deles, é vilão ou mocinha, são todos simplesmente (complexamente) humanos. Humanos estes, no sentido mais vil da palavra, com aqueles que acreditam na magia das estrelas e aqueles que querem construir edifícios tão grandes quanto à altura delas.

    Eugênio Fontes, o personagem principal, médico pessimismo, pais pobres, e mentalidade de “rico” que não se contentava com seu “destino” e por isso queria traçá-lo da sua maneira, através de relações sociais, esse personagem me causava repugnância por algumas de suas atitudes, como quando ele jovem caminha pela rua com um “amigo de alto nível” e esnoba seu “pai de baixo nível” ao vê-lo passar. Mas será que eu nunca esnobei alguém? Nunca senti vergonha de alguém? Nunca achei alguém inferior a mim? Não seria eu, um pouco como Eugênio? Na faculdade, conhece Olívia, doce, sonhadora e pessoa de fé. Futura mãe de sua filha, no início o romance (a meu ver) carece de “amor”, mas na verdade, ele tem excesso de amor, mas sem suas pieguices de “seremos felizes para sempre”. Ela é um contrapeso perfeito para Eugênio e seus defeitos, pois ela mais do que ninguém acredita nele e no ser humano que existe dentro dele, que nem ele conhece. Olívia tem uma peculiaridade com a qual eu me identifico muito: as estrelas. Mas será que eu acredito tanto quanto “deveria” que aconteça o que acontecer, estão lá em seu lugar? Será que tenho otimismo o suficiente para acreditar que a “vida é bela”? (para quem me conhece, essa frase não é nada estranha). Porém, por razões de conveniência e interesse, o personagem principal se casa com Eunice, pessoa rica de dinheiro e de futilidade. Mas será que eu nunca vesti uma roupa da moda, e fiquei tão fútil quanto ela? Será que valorizo aparências?

    O meu personagem principal, ou melhor, os meus personagens principais são: Ângelo e Anamaria.

    Ângelo, pai de Genoca (Eugênio), de uma simplicidade, humildade, calma e que aceita sua vida exatamente do jeito que é a ambição não lhe fazia falta, a malícia não lhe fazia falta. Ele tinha tudo o que precisava para ser feliz, e ponto final.

    Anamaria (uma fofura!) filha de Eugênio e Olívia, uma mistura perfeita entre eles, possui a doçura da mãe e a “vontade de coisas" do pai. “Que é que tu me trouxe? E o meu presente?”

    Enfim, o livro mostra as duas vertentes da humanidade: os que passam por tudo e todos para chegar ao “topo” e aos que se importam com coisas simples e com o próximo. Ainda existe esperança para o mundo? Ainda é possível se encontrar no meio de tanta coisa ruim acontecendo? Até que ponto nos deixamos levar por ambição? Perguntas como estas, são aparentemente piegas e do tipo “vamos dar as mãos e salvar o mundo”, mas na verdade são as feridas que tem de ser pensadas e não esquecidas. Um livro para se ler e sentir.

     

    “Mas um sonho deixa de ser apenas um sonho no dia em que alguém o realiza.”

    quarta-feira, 13 de julho de 2011

    Quando um vampiro se apaixona por uma elefante…

    “Não falo muito sobre esses dias, nunca falei. Eu tinha medo de deixar escapar alguma coisa. Eu sabia como era importante guardar o segredo dela e de fato o guardei. – pelo resto da sua vida e depois. Em 70 anos nunca o revelei a ninguém.
    Só me resta passar o tempo esperando o inevitável, observando os fantasmas do meu passado se agitarem em volta do meu presente insignificante. Eles se chocam e se esbarram à vontade, principalmente por não haver nenhuma resistência. Parei de lutar conta eles.Neste momento, eles estão se agitando ao meu redor.Sintam-se a vontade, rapazes. Fiquem mais um pouco. Ah, desculpem - vocês já estão à vontade. Malditos fantasmas."

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       Título: Água para elefantes

       Autora: Sara Gruen

       Editora: Sextante

       Número de Páginas: 272

       Preço: R$ 19,90

     

     

     

    Sinopse: Aos 23 anos, Jacob era um estudante de veterinária. Mas sua sorte muda quando seus pais morrem num acidente de carro. Órfão, sem dinheiro e sem ter para onde ir, ele deixa a faculdade antes de prestar os exames finais e acaba pulando em um trem em movimento - o Esquadrão Voador do circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra. Admitido para cuidar dos animais, Jacob sofrerá nas mãos do Tio Al, o empresário tirano do circo, e de August, o ora encantador, ora intratável chefe do setor dos animais. É também sob as lonas dos Irmãos Benzini que Jacob vai se apaixonar duas vezes: primeiro por Marlena, a bela estrela do número dos cavalos e esposa de August, e depois por Rosie, a elefanta aparentemente estúpida que deveria ser a salvação do circo.

    Água para Elefantes” alterna histórias dos circos norte-americanos da década de 30 e a velhice de seu personagem principal, aonde em sua casa de repouso conta seus pensamentos e “esquecimentos”. Ao terminar de ler, a minha palavra que veio a minha mente foi “adorável”. Um livro que mistura sentimentos na medida certa, sem que nenhum deles se torne “piegas”.

    A narração fica por conta do personagem principal, Jacob, que se encontra com “90 ou 93 anos” (nem ele lembra) em uma casa de repouso que enquanto narra suas aventuras no circo vai se tornando amável. A autora, foi muito feliz na escolha de como conta a história, pois ao mesmo tempo somos apresentados a um jovem, aprendendo a lidar com as revoltas e dificuldades da vida, encontrando seus amores (Rosie, a elefante, e Marlena), e um velho, aparentemente rabugento, com toda sua solidão, ainda amor pela mesma mulher (já falecida) e o mesmo encantamento pelo circo.

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    A história é muito bem escrita pela canadense Sara Gruen, uma narrativa ágil e atraente. Há quem diga que seu estilo lembra Nicholas Sparks e tenho que concordar, pois além de autor de meus romances prediletos como “Querido John” e “Diário de uma Paixão”, Nicholas é muito feliz em seus finais, trágicos na medida certa. Sara Gruen e Nicholas Sparks, sabem fazer romances com “açúcar” no ponto, com pontos bem ligados.

    “Água para Elefantes” tem tudo para ser um bom livro: um bom título, um contexto interessante (o mundo do circo), romance, tramóias, intrigas, tem até um velho ranzinza (acredite, isso pode ser legal) e uma elefante! Exceto... pela capa!

    O livro, aqui no Brasil, pode ser encontrado em duas versões (até onde

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    Quem teve a brilhante idéia de que quando fazem um filme, que pode até ser bom (não assisti), mas porque fazer disso a capa do livro?? Esta por sua vez (>>>) é muito mais interessante e inteligente do que a que você encontra no começo deste post. Você já deve ter percebido qual eu tive a sorte (ironia) de encontrar para compra, não?!

     

    Enfim, leia o livro!

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    quinta-feira, 30 de junho de 2011

    Algo escrito por mim…

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    Algo escrito por mim

    Monografia = tratado acerca de um só assunto

    Longe de ser algo literário, algo que alguém vá ler com prazer (se é que alguém além da banca de professores irá ler), e ainda muito longe de ser algo que revolucione o mundo.

    Qual o valor de algo escrito por mim???

    Não sei, só sei que é algo importante o suficiente para me fazer concluir a graduação (algo obrigatório).

    E sim, existe vida após monografia.

    E sim, existe recompensa: nota 10!

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