segunda-feira, 11 de abril de 2011

É um tolo quem não tem vontade de melhorar espiritualmente. R$ 27,00

 

    Título: Coração/Kokoro

    Autor: Natsume Soseki

    Editora: Globo

    Nº de páginas: 279

 

 

 

 

Um livro envolvente, cativante que trata com uma naturalidade e simplicidade indescritível o interior de um coração, o coração da humanidade em geral, tratando algo “indescritível” de forma simples e sublime.

Visivelmente muito bonito e com um interior de superior beleza.

...Digamos que eu deixe a interpretação para você, inteligente que é, mas acrescentarei somente uma coisa: eu desconfiava da humanidade com relação ao dinheiro, mas com relaçção ao amor não estava de todo incrédulo. Por isso, mesmo que pareça estranho para os outros, e mesmo para mim contraditório, eles coexistem tranquilamente dentro do meu coração

Pag. 183

Resumidamente, a história de um estudante que em uma viagem entcontra cum homem, o “professor” do qual se aproxima e tona-se amigo e futuro “guardador de segredos”. Ela se divide em três partes: a da amizade entre o estudante e o professor; a da relação do estudante com sua família e a história da juventude do professor, essa última contada em forma de carta escrita pelo professor.

O livro combina em si algumas coisas que particularmente gosto, capítulos curtos (o que ajudar muito minhas leituras feitas em sala de aula (aula chata combina perfeitamente com esse livro)), naração em primeira pessoa,  poucos personagens (o que é da a impressão de uma proximidade maior com eles), um bom nome, uma boa capa, um “não” final feliz e um preço acessível.

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Coração, publicando em 1914, é escrito por Natsume Soseki, respeitado romancista japonês que viveu no período do imperador Meiji, e alcançou, ainda, o início da era Taisho, testemunhando os efeitos da modernização do Japão com o fim do regime de xogunato e o começo da fase de industrialização e ocidentalização da cultura japonesa. Contexto este que influencia diretamente sua obra, podendo ser entendida como um jogo de paixões ou como uma crítica ao imperalismo japonês. Particularmente, me parece uma mistura de amores com o egoísmo da época.

A socidade e o mundo particular dos personagens servem de plano de fundo para o romance, lidando com o que cada um de tem de melhor de “podre” ao mesmo tempo. Os personagens não possuem nomes são simplesmente “eu”, “professor”, “esposa”, generalizando o individual, mas ao mesmo tempo criando uma prossimidade sem tamanho.

Enfim, um livro gostoso de se ler,  enredo cativante com temas/conflitos importantes, romance envolvente e leia! (ponto final)

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