quarta-feira, 2 de março de 2011

Orientação “Schopenhaureana” por R$ 14,90

 

Título: A cura de Schopenhauer

Autor: Irvin D. Yalom

Editora: Ediouro

Número de páginas: 336

Valor: R$ 14,90

Trecho: "Devemos encarar com tolerância toda loucura, fracasso e vício dos outros, sabendo que encaramos apenas nossa própria loucura, fracasso e vício. Pois eles são os fracassos da humanidade à qual também pertencemos e assim temos os mesmos fracassos em nós. Não devemos nos indignar com os outros por esses vícios apenas por não aparecerem em nós naquele momento."

O livro conta a história de um terapeuta de sucesso (Julius), que ao descobrir possuir um câncer terminal vê sua vida e suas idéias balançarem, e vai em busca de descobrir algumas verdades do passado. É quando procura seu paciente mais fracassado (Philip), e percebe que este é um homem muito diferente, é quando entra Schopenhauer, na forma de uma troca de terapia e orientação filosófica, envolto a muitos “causos” do passado.

Philip tem Schopenhauer como o seu “deus”, e seu comportamento é bastante parecidos com o do filósofo, introvertido, recluso, anti-social, se auto-isolando de todos e um passado de extrema atividade sexual. O personagem parafraseia Schopenhauer praticamente o tempo todo e diz ter sigo curado da compulsão sexual pelo filosofo (por suas idéias)

A forma, com que o autor (genial, diga-se de passagem), intercala a vida verídica de Arthur Schopenhauer e continua a narrar à vida de seus pensonagens, onde a maioria se passar em uma terapia de grupo, é muito interessante e faz com que a leitura se torne algo compulsivo e estimulante.

Quem foi Arthur Schopenhauer?

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Filósofo Alemão do século XIX (Danzig, 22 de Fevereiro 1788 — Frankfurt, 21 de Setembro 1860) que PE conhecido pelo seu pessimismo, arrogante, derrotismo, inconformado e totalmente incompreendido, que reconhece fragilidade e a necessidade de fuga. Ele enfatizava os pontos negativos da condição humana e defendia a idéia que podemos escapar delas e nos tornar melhor, deixando de ser seres conscientes e partindo para a arte, música e atividades intelectuais. A humanidade está dividida entre uma vida de sobrevivência e reprodução, e outra do intelecto A filosofia de Schopenhauer mistura Platão, Kant, alguns hindus e “outras coisinhas mais” para criar um mundo que consegue ser atraente e deprimente: a existência é sofrimento, dor e tédio.

Otima Leitura, seja você experte em filosofia, psicologia, psicanálise, ou meramente leiga e curiosa sobre o comportamento humano como eu.

Como esta foi uma leitura em conjunto, nada mais justo do que expressar a segunda opinião deste “conjunto”, que pode ser encontrada em: http://artigosefemeros.blogspot.com/

p.s.: (L) (vc sabe que é para você)

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